Os primeiros vinhedos da Nova Zelândia foram plantados em 1840, em Kerikeri, Bay of Island, Ilha do Norte, pelo missionário anglicano Samuel Mardsen. Entretanto, os primeiros vinhos só começaram a ser produzidos vinte anos depois. Alguns fatos conspiraram para a que viticultura não prosperasse de forma desejável, como a população de origem predominantemente inglesa, voltada para o consumo de cerveja, a fundação da New Zealand Temperance Society, que pregava a proibição de qualquer bebida alcoólica, e sequelas da praga Filoxera, que atingiu a região por volta de 1895. A produção do vinho e o interesse pela bebida começam de fato em 1970, época em que há uma importante revolução em relação à bebida.
Um dado curioso: a Nova Zelândia é a região produtora mais isolada do planeta, situada a cerca de 1600 km da Austrália. Ela possui dez regiões produtoras e 530 vinícolas, distribuídas pelas ilhas do Norte e do Sul. Das ilhas do Norte a mais importante é a Auckland, conhecida por produzir excelentes vinhos tintos. As demais regiões são Waikato, Wellington, Hawkes Bay, Northland e Gisborne. Nas ilhas do Sul, destaque para a região de Marlborough, a mais conhecida e com melhor reputação do país – estima-se que mais de 150 vinícolas estejam localizadas lá. No lado Sul ainda se encontram as regiões de Nelson, Canterbury e Central Otago.
O país é consagrado por produzir alguns dos melhores vinhos brancos do mundo, elaborados a partir das castas Sauvignon Blanc e Chardonnay. Também produz fantásticos vinhos tintos, como Pinot Noir, Merlot, Syrah e Cabernet Sauvignon. Outras castas brancas como a Semillon, Riesling, Gewürztraminer e Pinot Gris também originam vinhos secos, leves, aromáticos e excelentes espumantes. Atualmente, a Nova Zelândia é conhecida por produzir vinhos singulares e de altíssima qualidade e exporta, em média, 58,7 milhões de litros por ano!